A tríade planeamento, desenvolvimento e avaliação sustenta a prática letiva e cria oportunidades de aprendizagem pensadas, organizadas de forma rigorosa, operacional, clara e exequível. Decorrente da prática letiva e das dificuldades com que se deparam os professores, de um modo geral, na construção de um currículo flexível, coerente e responsivo das necessidades dos seus alunos, é fundamental adaptá-lo nos diferentes níveis de acordo com o estilo de aprendizagem, perfil e skills dos alunos. Assim, os fundamentos que justificam esta ação são, sobretudo, as dificuldades geradas em torno das programações ao nível dos diferentes grupos disciplinares que procuram ajuda para esta elaboração e, naturalmente, para as possíveis formas de colocar em prática as adaptações de modo a produzirem efeitos substanciais nos seus alunos. Também alguns docentes de Educação Especial referem as dificuldades em colaborar e ajudar os seus pares na tarefa de design curricular ao nível dos diversos conteúdos do currículo comum. Deste modo, encontrar instrumentos e aferir uma linguagem comum no que consiste uma adaptação não significativa ou significativa e os seus efeitos na aprendizagem é um contributo muito necessário para uma mudança qualitativa ao nível da intervenção e das respostas educativas para os alunos. Consequentemente, será necessário explorar as possibilidades de adaptações ao processo de avaliação e os meios para as implementar de modo a tornarem-se instrumentos valorativos e importantes para conseguir a Inclusão de todos, dando oportunidade à maximização das suas capacidades, atendendo ao Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
OBJETIVOS:
1-Conhecer e aplicar o conceito de Acomodações Curriculares/Adaptações não Significativas/Adaptações Significativas
2- Melhorar a qualidade das práticas ao nível da construção de um currículo adequado e adaptado às necessidades educativas dos alunos de acordo com o seu estilo de aprendizagem e perfil de funcionalidade
3-Promover o desenvolvimento curricular de acordo com os pressupostos de uma Educação Inclusiva, contribuindo para a melhoria das aprendizagens dos alunos;
4- Promover a avaliação como parte integrante da gestão Inclusiva do currículo como instrumento para as aprendizagens
5- Reforçar o trabalho colaborativo entre docentes, no sentido incrementar práticas de programação específicas tendo em conta a diversidade e problemáticas dos alunos
CONTEÚDOS
Módulo I - Conceituação
Enquadramento conceitos e fundamentos
Decisão curricular – gestão e flexibilização do currículo
Conceituação: adaptações do currículo: Acomodações Curriculares/Adaptações Não Significativas/Adaptações Significativas
Módulo II – Níveis de decisão Curricular
Níveis de decisão das adaptações curriculares: produtos curriculares no contexto Educativo
O papel da avaliação como parte integrante na Educação Inclusiva e promotora de aprendizagens
Adaptações no contexto de sala de aula: Adaptações curriculares e Adaptações ao processo de avaliação
Módulo III
Construção e discussão de produtos curriculares adaptados
Promoção do trabalho colaborativo e de interajuda
Formas de organização e definição de papéis
METODOLOGIA:
Esta ação de formação desenvolve-se na sua totalidade em contexto presencial online tendo por raiz metodologias construtivistas dando ênfase à construção colaborativa de conhecimento. No âmbito de cada item serão realizadas leituras, análises, visualização de vídeos e de outros recursos educacionais abertos. Haverá um fórum de discussão utilizando como recurso educativo digital (RED) uma plataforma onde os formandos desenvolverão ideias sobre os recursos propostos e colocarão os seus textos e trabalhos. Serão realizados trabalhos individuais e em grupo, de diferentes tipos, em torno dos itens de análise. Será utilizada a videoconferência.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua, individual e em grupo, privilegiando-se o desempenho, participação dos formandos em cada uma das sessões efetuadas, tendo como base os seguintes itens de avaliação:
• Participação:- Participação/intervenções no desenvolvimento das sessões, na discussão oral (individual ou em grupo) dos temas; - Realização das tarefas das sessões.
• Trabalho e aplicação de conteúdos:-Reflexão crítica (individual); - Apresentação de um trabalho final em grupo.
Serão utilizados os parâmetros de avaliação estabelecidos (tabela de 1 a 10 valores) e respeitados todos os dispositivos legais da avaliação contínua, conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015 de 6 de maio
A escala de avaliação é compreendida entre 1 a 10 valores, sendo que a aprovação na oficina de formação dependerá da obtenção de classificação igual ou superior a 5 valores e da frequência mínima de 2/3 do total de horas conjuntas da ação.
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