O stress foi considerado pela OMS como a
epidemia do século XXI. É causador de um sem número de doenças físicas e
mentais, que afetam o indivíduo na sua totalidade, sendo, nomeadamente,
responsável por graus elevados de incapacidade laboral e por perda de
funcionalidade executiva e profissional. A prática docente, enfrenta
atualmente, transformações de várias ordens e contempla necessidades e
exigências que, mais do que nunca, para uma prática de excelência, implicam a
mobilização de competências de gestão de tempo, de comunicação, de
relacionamento interpessoal que, no limite, apresentam uma ligação direta
com o sucesso profissional e, consequentemente, com o sucesso escolar. A boa
gestão de conflitos – variável de impacto inequívoco no contexto escolar – e de
stress – elemento altamente perturbador do bom funcionamento do indivíduo e,
por inerência, porque somos seres em relação e situação, da organização onde
trabalha – apresentam-se assim enquanto competências fundamentais para a
prática docente de excelência e, naturalmente, para o sucesso escolar.
Esta ação pretende dotar os docentes de
estratégias que lhes permitam lidar com o stress e encará-lo como força
mobilizadora para a ação. Pretende ainda promover nos docentes, competências e
estratégias de gestão dos conflitos emergentes na sua prática diária, em
contexto escolar, com vista, não só à otimização da gestão pedagógica em sala
de aula, como também à melhoria das relações interpessoais, transformando
momentos de crise em oportunidades no processo de ensino-aprendizagem, tendo
como referência os seus objetivos e valores do ponto de vista educativo.
Objetivos:
▪ Conhecer o conceito de stress e as suas
implicações;
▪ Adquirir conhecimento acerca dos modelos
explicativos do stress (pessoal e organizacional) e dos fatores de risco que
lhe são inerentes;
▪ Compreender o mecanismo da resposta de
stress;
▪ Adquirir competências para atuar nas
diferentes fases de stress;
▪ Explorar o conceito de conflito, nas
suas várias dimensões: tipos, fases, causas e implicações;
▪ Aprofundar a dinâmica dos conflitos,
mecanismos e estratégias de resolução;
▪ Reconhecer a ligação entre os estilos
pessoais de comunicação e relação com o aumento dos níveis de stress e a
emergência do conflito.
Conteúdos da ação:
- STRESS
Conceitos e
modelos explicativos do stress
Stress
organizacional: modelos e fatores de risco
Estratégias e
mecanismos preventivos de stress
- CONFLITO
Definição de
conflito: fases e causas de conflito
Tipos de conflito:
origens e consequências
Os estilos
comunicacionais e a dinâmica do conflito
A mediação do
conflito em contexto escolar
- GESTÃO DE STRESS E GESTÃO DE
CONFLITOS
O stress e o
conflito: ligações, implicações e oportunidades
O stress e o
conflito: mais valias para a produtividade do professor
Gestão de stress e
gestão de conflitos: aplicabilidade prática
Metodologias:
As aulas apresentam, sobretudo, um
carácter prático, onde são utilizados métodos e técnicas diversificadas,
nomeadamente demonstração, role play, discussão orientada,
simulação, pedagogia da descoberta, análise de estudos de caso, brainstorming e
trabalho colaborativo, tudo assente numa metodologia de carácter,
predominantemente, ativo.
Regime de avaliação dos formandos:
Os formandos serão avaliados de forma
contínua, tendo em conta a sua participação, desempenho e realização das
atividades propostas, quer nas sessões síncronas quer nas sessões assíncronas,
tendo como base os seguintes itens de avaliação:
- Participação (30%):
Participação/intervenções no
desenvolvimento das sessões síncronas (10%);
Realização das atividades propostas nas
sessões síncronas/assíncronas (20%).
- Atitudes (10%)
- Trabalho e aplicação de conteúdos (60%):
Apresentação de um trabalho final
individual em cada uma das ferramentas abordadas.
A escala de avaliação quantitativa está
compreendida entre 1 e 10 valores:
1 a 4,9 valores – Insuficiente
5 a 6,4 valores – Regular
6,5 a 7,9 valores – Bom
8 a 8,9 valores – Muito Bom
9 a 10 valores – Excelente
A aprovação na ação de formação dependerá
da obtenção de classificação igual ou superior a 5 valores e da frequência
mínima de 2/3 do total de horas conjuntas da ação.
A ação será avaliada pelos formandos e
pelo formador, através de instrumentos de avaliação criados para o efeito.
calendarização
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