Com a publicação do DL nº 55/2018 permite às escolas e aos professores a tomada de decisões a nível curricular e pedagógico. É neste enquadramento que no presente decreto-lei se desafiam as escolas a dispor de maior flexibilidade na gestão curricular, com vista à dinamização de trabalho, de modo a aprofundar, reforçar e enriquecer as Aprendizagens Essenciais, promovendo o desenvolvimento de projetos em contexto de sala de aula, atendendo à transversalidade da linguagem nos conteúdos curriculares e o impacto das suas dificuldades nas aprendizagens.
Objetivos a atingir
1. Elaborar e implementar projetos de inovação curricular
2. Reflexão e apropriação dinâmica dos normativos em vigor no âmbito da Flexibilização Curricular
3. Criação de dinâmicas de trabalho colaborativo que favoreçam a gestão flexível e contextualizada do currículo, integrando práticas de ensino e aprendizagem centradas no aluno;
4. Promover iniciativas cooperativas de aprendizagem;
Conteúdos da ação
Módulo I – Apresentação do curso e dos formandos (1h síncronas)
Módulo II - Autonomia e Flexibilidade Curricular (6h síncronas)
Revisão de conteúdos com base na metodologia de projeto, espaços de aprendizagem, trabalho de grupo, articulação curricular e interdisciplinaridade.
Módulo III – A transversalidade da linguagem nos conteúdos curriculares e o impacto das suas dificuldades nas aprendizagens (9h síncronas)
- Linguagem e aprendizagem: transversalidade da linguagem nas diferentes áreas programáticas (2 horas)
- Implementação de adaptações ao processo de ensino-aprendizagem e avaliação em crianças com alterações primárias (e. g. Perturbação de Desenvolvimento (Específica) de Linguagem e dislexia - cf. DL 52/2023, de 25 de julho) e noutros contextos (3 horas )
Módulo IV – Organização do trabalho de projeto (7h assíncronas)
- Organização e construção de um projeto com base nas aprendizagens adquiridas.
Temas a serem abordados, estrutura e apresentação.
Módulo V – Trabalho de apresentação de projetos (2h síncronas)
- Apresentação dos projetos desenvolvidos
- Boas práticas e avaliação final
Metodologias de realização da ação
A formação revestir-se-á de natureza mista, com momentos de trabalho autónomo seguidos de reflexão e exercícios de natureza prática, havendo, no início de cada um dos capítulos de formação, lugar a uma contextualização teórica seguida de uma preparação do trabalho prático nas sessões implementados em pequenos grupos. É feita a apresentação dos trabalhos práticos desenvolvidos e a partilha de experiências fazendo ponte com o vivenciado no contexto profissional. É feita uma reflexão e partilha finais dos projetos desenvolvidos, bem como a avaliação da ação.
Regime de avaliação dos formandos
A avaliação de cada formando será realizada sob o princípio da avaliação contínua, tendo em conta os seguintes parâmetros:
- Participação - 20 %
- Realização das Tarefas nas Sessões - 20%
- Trabalho/Projeto Final - 40%
- Reflexão Crítica/Relatório Individual - 20%
A avaliação dos formandos será efetuada de forma quantitativa na escala de 1 a 10, nos seguintes termos:
Excelente – de 9 a 10 valores;
Muito Bom – de 8 a 8,9 valores;
Bom – de 6,5 a 7,9 valores;
Regular – de 5 a 6,4 valores;
Insuficiente – de 1 a 4,9 valores.
A aprovação na ação de formação dependerá da obtenção de classificação igual ou superior a 5 valores e da frequência mínima de 2/3 do total de horas conjuntas da ação.
A ação será avaliada pelos formandos e pelo formador, através de instrumentos de avaliação criados para o efeito.
calendarização
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